Painéis com reproduções de diversas obras de artistas da Semana da Arte Moderna de 1922 estiveram espalhados pelo Hotel Royal Tullip, local onde ocorreu o XV Congresso Constituinte da Autorreforma do PSB, entre os dias 28 e 30 de abril, em Brasília. Obapuru e Operários, de Tarsila do Amaral; Criança Morta, de Cândido Portinari; O Homem Amarelo, de Anita Malfatti, e As Cinco Mulheres de Guaratinguetá, de Di Cavalcanti foram algumas das obras da manifestação artístico-cultural ocorrida há 100 anos, em São Paulo, que foram relembradas pelos socialistas.
Ao homenagear um século da Semana da Arte Moderna, o PSB estabelece um paralelo do evento que representou uma renovação social e artística no país com o processo de reinvenção e modernização do partido. Tal como a Semana da Arte moderna, que simbolizou uma ruptura criativa com um passado conservador na arte, a autorreforma socialista representa uma mudança de consciência política, econômica, cultural e social no país.
Impresso em amplos paineis, uma linha do tempo com a história do PSB e seus fundadores também compôs a exposição histórico-artística do congresso nacional do partido. Na galeria de fundadores socialistas, os transeuntes do evento puderam conferir fotos e uma breve biografia de João Mangabeira, Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, João da Costa, José Lins do Rego e Rubem Braga. A galeria de paineis em tamanho real também recebeu uma imagem e um breve resumo em homenagem ao ex-presidente do PSB, Miguel Arraes.
Aula-show
O escritor, poeta e agitador cultural Antônio Carlos Queiroz foi responsável por conduzir uma aula-show sobre o evento modernista na noite de sexta-feira (29). Ao expor as obras dos principais escritores, poetas, músicos e pintores que participaram da Semana de 22, Queiroz lembrou as razões do evento artístico cultural permanecer sendo tão importante após um século. “A semana de 22 nos remete a um Brasil mais feliz. Em meio a tantos desencontros, as intervenções que ali aconteceram permanecem ecoando e chamando atenção até hoje”, afirmou.
Queiroz lembrou que as obras de artistas como Manuel Bandeira, Oswald e Mário de Andrade só receberam maior atenção da sociedade e da mídia algum tempo após a realização do evento, quando as obras dos principais participantes começaram a ter visibilidade individualmente.
Assessoria de Comunicação/PSB nacional
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